2018 foi um ano de grandes marcas em minha vida. Vivenciei coisas que jamais imaginei que pudesse viver, calcei os sapatos de muitas pessoas, pois inúmeras vezes julguei o caminhar delas, e só quando trilhei os mesmos passos pude entender a justificativa de cada uma delas. Para ser mais completa: tudo o que aconteceu em 2018 me fez ver o mundo com outros olhos.
Eu percebi que nós somos ótimos em apontar e dizer o que está certo e errado, mas somos tardios em perdoar e amar. Desculpa, essa é a realidade. É algo que parece que está inserido em nós, e que por mais que a gente se esforce pra fazer o oposto, o pensamento inicial sempre vai ser aquele pensamento que não tem nada haver com empatia. A gente se esforça, é isso. Mas há algo dentro de nós que quer gritar que estamos certos o tempo todo. Será que alguém já descobriu a fórmula para vencer isso?
Confesso que isso é algo que me perturba bastante, porque carregar dentro de si uma certeza irrevogável, é o mesmo que carregar um fardo nas costas. Entretanto, quando descobrimos que estamos errados é um misto de alívio com culpa. Dá pra entender?
Deus tem me ensinado muitas coisas com isso. E, eu tenho percebido que na maioria das vezes Ele permite que a gente viva situações para que possamos nos aperfeiçoar de acordo com sua vontade.